Dia: 13 de abril de 2011
Local: Biblioteca Pública Epifânio Dória (BPDE) - Aracaju (SE).
Inicialmente a secretaria Eloísa Galdino afirmou considerar muito importante esta iniciativa de organização da sociedade civil de mobilização em favor da retomada e continuidade do FASC, levando em consideração, entre outras razões, o significado do FASC para a história cultural de Sergipe. A secretária vê com bons olhos a iniciativa e se dispõe a somar com o esforço coletivo da comissão.
Ressaltou que o projeto de realização do FASC já tinha sido pactuado em 2010 com a antiga gestão do Ministério da Cultura, mas em função do processo eleitoral, de questões orçamentárias e mudança de gestão no âmbito do MINC, o processo não teve uma conclusão satisfatória.
Após a reunião, o compromisso maior da Eloisa Galdino com a comissão é a busca de entendimento formal com a secretária municipal de cultura de São Cristóvão visando alinhar um conjunto de propostas para avançar na realização do FASC 2011. Para isto, aventou como uma das possibilidades a ser discutida com a professora Aglaé Fontes, a formação de uma comissão por meio de decreto estadual ou municipal, contemplando os atores institucionais envolvidos na construção do FASC 2011, inclusive a representação da comissão da sociedade civil PROFASC.
Foi informado na audiência a questão do contingenciamento do orçamento federal e estadual impondo um corte nos gastos da ordem de 50% nos investimentos. Em função disso, foi destacado a importancia da busca de um leque de parcerias mais amplos, incluindo outros orgãos da esfera federal, estadual, parlamentares (por meio de emendas), além de empresas privadas e estatais e a realização de um festival condizente com a realidade orçamentária atual .
Foi destacado por Eloisa Galdino e pelo secretário adjunto Marcelo Rangel que a comissão tem um papel importante também neste sentido, porque oferece o respaldo da sociedade local as demandas culturais enviadas para o poder público e a outros parceiros.
O secretário adjunto responsável pela coordenação da produção do diagnóstico cultural do Grupo de Trabalho de Economia da Cultura (GT-Ecult), lembrou que a demanda em favor da retomada do FASC, também foi apresentada neste processo inicial de diagnóstico, o qual é parte de um conjunto de ações e processos que o governo do estado deseja implementar, e que teve como marco inicial a conquista do título de patrimônio universal para a praça São Francisco, o qual também foi resultado de uma parceria poder público e comunidade.
No segundo e último compromisso assumido com a comissão, o Sr. Marcelo Rangel se dispôs a apresentar em audiência pública para os cidadãos de São Cristóvão o relatório final do diagnóstico cultural e mais, apresentar algumas ações que já contam com financiamento assegurado para a sua execução.
Por último, a comissão PROFASC deu conhecimento a Sra. Eloisa Galdino e demais membros da equipe a respeito da realização do seminário PROFASC, agora com a participação da comunidade, quando se estará fazendo uma memória dos FASCs anteriores, tendo como base a participação,de pesquisadores que fizeram trabalhos acadêmicos ligados ao tema, ausculta da comunidade acerca dos seus desejos e necessidades para um FASC redivivo e sensibilização da juventude local para o engajamento na mobilização no PROFASC.
Que felicidade saber que no estado do Sergipe existe um projeto de evento de artes tão antigo.
ResponderExcluirMeu nome é Laura Chaves, sou formada em teatro pela UNIRIO, hoje trabalho na Universidade Estadual de Maringá e adquiri um sitio na cidade de Estancia, e dentro de alguns anos estarei morando definitivamente em Aracaju. Tenho andado bem atenta com a política cultural desse estado. Em junho estarei passando o mês inteiro por aí, e se tiver condições de conhecer pessoas da área cultural ficarei muito contente.
Parabéns a todos que estão na luta pelas questões culturais.
Laura,
ResponderExcluirGrato pelo apoio e incentivo. Quando estiver em Sergipe, pode entrar em contato conosco
através do telefone 79 9993-4483 e/ou zezitodeoliveira@gmail.com
Abraço,
Zezito de Oliveira