Na última sexta-feira, 08 de julho de 2011, a querida cidade de São Cristóvão se preparou com pompa e circunstância para acolher a ministra Ana de Holanda, e outras autoridades ligadas ao campo da cultura, para receber a certidão da UNESCO que confere o título de Patrimônio Cultural da Humanidade à Praça São Francisco.
Pouco antes do ato solene, dois representantes da comissão do Movimento PRÓ-FASC, Zezito de Oliveira e Glauber de Souza, entregaram à ministra da Cultura, Ana de Holanda, um dossiê pró retomada do Festival de Arte de São Cristóvão (FASC), uma cópia do manifesto e uma camisa alusiva à campanha.
Na oportunidade informamos que o Festival de Arte de São Cristóvão fora realizado durante mais de trinta anos por iniciativa da Universidade Federal de Sergipe e que está suspenso há cinco anos. Esclarecemos ainda que nossa expectativa naquele momento era obter o apoio dela e do Ministério da Cultura para a retomada e continuidade do festival.
A resposta da ministra foi solicitar ao Sr. Fábio Lima, representante regional do MINC, que estava ao seu lado, para que, em nome dela, se responsabilizasse pelo assunto.
Em conversas preliminares com o Sr. Fábio Lima, ele se prontificou em disponibilizar toda a estrutura do escritório regional nordeste do Ministério da Cultura para apoiar a demanda PRÓ-FASC. Esse compromisso também foi assumido em reunião com a secretária de Cultura de São Cristóvão, professora Aglaé Fontes, quando da primeira visita de Fábio Lima a Sergipe, no mês de maio deste ano.
Desde então, o movimento PRÓ-FASC aguarda a iniciativa do prefeito de São Cristóvão, Sr Alex Rocha, e da secretária da Cultura do município que se comprometeram, em reuniões com os 7 representantes da comissão central do PRÓ-FASC, em contratar um produtor cultural, com capacidade técnica comprovada, para (re) elaborar o projeto e captar recursos, além de editar um decreto municipal criando uma espécie de comitê gestor do FASC, para contribuir na elaboração, formulação, implementação, execução, acompanhamento e avaliação do novo Festival de Arte de São Cristóvão.
Com a palavra “novo”, estamos querendo dizer que o modelo antigo de gestão do festival foi uma das razões que explicam seu declínio e as dificuldades para sua retomada.
Oxalá possamos obter um acordo a esse respeito, porque já está garantido o consenso sobre a importância e a necessidade da retomada e continuidade do FASC.
Essa é a principal conquista, até agora, do movimento PRÓ-FASC, resultado das reuniões realizadas com as diversas instâncias do poder que estiveram envolvidas no festival (UFS, Prefeitura, Secretaria de Estado da Cultura, IPHAN, IFS e Secretaria de Estado de Turismo), além dos vários atos públicos para obter o apoio da população sergipana e, especialmente a sancristovense, ao movimento.
Esse apoio foi obtido e pode ser comprovado com as 5 mil assinaturas recolhidas até o momento.
Além das novidades em matéria de gestão, o movimento apresentará a proposta do FASC “ampliado”, tanto territorialmente, quanto no aspecto temporal.
Isto significa dizer um FASC que realize atividades de formação cultural, tais como, cursos, oficinas, seminários e palestras durantes os meses que antecedem o grande evento, e a utilização de outras áreas do município para sediar as atividades de formação e apresentação de espetáculos, como, por exemplo, escolas e praças do conjunto Eduardo Gomes.
Que maravilha essa luta. Tem aspectos que envolvem e fazem a vida em sociedade amadurecer que não podem declinar. Festivais, ligados a cultura. dança, teatro, etc. Também celebrações religiosoas populares que enchem o povo de auto-estima. Uma beleza. É preciso lutar. No caso do FASC é bom ficar atento porque se depender só dos gestores municipais desconfio que não ande. Vou tentar sempre mandar e-mails e cobrar. Parabéns a vocês do movimento, incluisive ao pessoal da Ação Cultural, com os quais tenho maior convivência . Que esperança. Valeu mesmo.
Pe. Soares
Zezito de Oliveira · Aracaju, SE 13/7/2011 13:15
Pe. Soares
Zezito de Oliveira · Aracaju, SE 13/7/2011 13:15
Grande Zezito.
Vc é um baluarte cultural, batalhador da preservação das nossas artes e costumes, vamos colocá-lo em algum lugar de destaque aqui no nosso municipio.
Parabéns
Gteixeira
gteixeira · Salinas da Margarida, BA 13/7/2011 18:32
Vc é um baluarte cultural, batalhador da preservação das nossas artes e costumes, vamos colocá-lo em algum lugar de destaque aqui no nosso municipio.
Parabéns
Gteixeira
gteixeira · Salinas da Margarida, BA 13/7/2011 18:32
Que a Cultura e a humanidade um dia possam olhar para trás e ver o tanto e quanto foi feitonessa terra de cajus e praias maravilhosas.
Sucessos!
kfarias · Águas de Lindóia, SP 13/7/2011 20:18
Sucessos!
kfarias · Águas de Lindóia, SP 13/7/2011 20:18
Soares,
A menção que você faz a gestão pública municipal me lembra u ma frase que ouvi muito lá em casa quando era criança/adolescente “Quem bem fizer pra si é” e isso pode ser aplicado tanto para ações individuais, como para organizações ou instituições.
E com um detalhe importante, no caso de organizações ou instituições, a repercussão do ato de fazer o bem e bem feito , traz consequências para a vida de muita gente.
Outra questão importante, você acerta quando se dispõe a cobrar da administração municipal e hoje dispomos de diversos meios rápidos e eficientes para isso, como aqueles que você cita, além da tradicional “carta de leitores” dos jornais impressos e dos programas de rádio que abre espaço para a participação do ouvinte.
Como a retomada do FASC é de interesse de muita gente e não apenas daqueles que estão a frente da comissão organizadora do Movimento PRÓ-FASC, espero que você e aqueles que leram o seu e o meu comentário participem de todas as maneiras que puderem. Quem quiser, pode dar uma entrada no blog e verificar maneiras de colaborar. Sugestões também são bem vindas.
Voltando a questão do FASC, a comissão organizadora do movimento tem feito esforços para apresentar sugestões e alternativas, a principal delas chama-se gestão compartilhada e, como sabemos, não é uma proposta de fácil assimilação, em razão da cultura politica que infelizmente ainda impera nesse país.
De qualquer maneira, no próximo ano teremos eleições e como as propostas e alternativas apresentadas pela comissão PRÓ-FASC são públicas, caso não sejam incorporados pela atual administração, poderão ser aproveitadas por outros agrupamentos politícos interessados em apresentar soluções para as demandas da população.
GTeixeira,
Primeiramente agradeço o elogio e segundamente (lembrando Odorico, o Bem Amado) ocupar um cargo público nem sempre é uma boa idéia. Já passei por uma experiência desse tipo, como diretor de um equipamento cultural e a despeito de ter agregado uma boa experiência a minha trajetória de agente cultural, confesso que no momento prefiro continuar aprofundando meus estudos e práticas em produção cultural. O que não nos impede de prestar serviços como free-lance em instituições públicas.
Karlos.
A sua opinião me lembra o que falo vez em quando. Trata-se do fato de reconhecer que as dificuldades e avanços que temos hoje é resultado do processo histórico, por isso as questões que enfrentamos no estado de Sergipe com relação as políticas culturais, em muitos casos, são diferentes daquelas enfrentadas por baianos, pernambucanos, cariocas, paulistas e etc.
Há situações que enfrentamos e que já foram superadas por quem mora nos estados citados, e isso por causa da ação de pessoas e organizações que no passado tiveram uma atuação que levaram a determinadas conquistas. Da mesma maneira, algumas conquistas em Sergipe no campo da cultura, também resultaram disso, às vezes sem reconhecimento da sociedade.
Já nos dias que correm, contamos com a internet e outros meios de registro digital que podem ajudar na preservação da memória, facilitando a atuação das novas gerações e fazendo justiça aqueles que precedem.
Zezito de Oliveira · Aracaju, SE 18/7/2011 08:17
A menção que você faz a gestão pública municipal me lembra u ma frase que ouvi muito lá em casa quando era criança/adolescente “Quem bem fizer pra si é” e isso pode ser aplicado tanto para ações individuais, como para organizações ou instituições.
E com um detalhe importante, no caso de organizações ou instituições, a repercussão do ato de fazer o bem e bem feito , traz consequências para a vida de muita gente.
Outra questão importante, você acerta quando se dispõe a cobrar da administração municipal e hoje dispomos de diversos meios rápidos e eficientes para isso, como aqueles que você cita, além da tradicional “carta de leitores” dos jornais impressos e dos programas de rádio que abre espaço para a participação do ouvinte.
Como a retomada do FASC é de interesse de muita gente e não apenas daqueles que estão a frente da comissão organizadora do Movimento PRÓ-FASC, espero que você e aqueles que leram o seu e o meu comentário participem de todas as maneiras que puderem. Quem quiser, pode dar uma entrada no blog e verificar maneiras de colaborar. Sugestões também são bem vindas.
Voltando a questão do FASC, a comissão organizadora do movimento tem feito esforços para apresentar sugestões e alternativas, a principal delas chama-se gestão compartilhada e, como sabemos, não é uma proposta de fácil assimilação, em razão da cultura politica que infelizmente ainda impera nesse país.
De qualquer maneira, no próximo ano teremos eleições e como as propostas e alternativas apresentadas pela comissão PRÓ-FASC são públicas, caso não sejam incorporados pela atual administração, poderão ser aproveitadas por outros agrupamentos politícos interessados em apresentar soluções para as demandas da população.
GTeixeira,
Primeiramente agradeço o elogio e segundamente (lembrando Odorico, o Bem Amado) ocupar um cargo público nem sempre é uma boa idéia. Já passei por uma experiência desse tipo, como diretor de um equipamento cultural e a despeito de ter agregado uma boa experiência a minha trajetória de agente cultural, confesso que no momento prefiro continuar aprofundando meus estudos e práticas em produção cultural. O que não nos impede de prestar serviços como free-lance em instituições públicas.
Karlos.
A sua opinião me lembra o que falo vez em quando. Trata-se do fato de reconhecer que as dificuldades e avanços que temos hoje é resultado do processo histórico, por isso as questões que enfrentamos no estado de Sergipe com relação as políticas culturais, em muitos casos, são diferentes daquelas enfrentadas por baianos, pernambucanos, cariocas, paulistas e etc.
Há situações que enfrentamos e que já foram superadas por quem mora nos estados citados, e isso por causa da ação de pessoas e organizações que no passado tiveram uma atuação que levaram a determinadas conquistas. Da mesma maneira, algumas conquistas em Sergipe no campo da cultura, também resultaram disso, às vezes sem reconhecimento da sociedade.
Já nos dias que correm, contamos com a internet e outros meios de registro digital que podem ajudar na preservação da memória, facilitando a atuação das novas gerações e fazendo justiça aqueles que precedem.
Zezito de Oliveira · Aracaju, SE 18/7/2011 08:17
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