BIRÔ CULTURAL ENCERRA CURSO EM SÃO CRISTÓVÃO
Realizado no período de uma semana, o Projeto Birô Cultural, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Cultura, em São Cristóvão, com o apoio logístico da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, encerrou o Curso de Elaboração de Projetos, realizado no Museu Histórico de Sergipe, na última sexta-feira, 10.
O encerramento do curso contou com a presença do secretário Adjunto de Estado da Cultura, Marcelo Rangel; a diretora de Turismo da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Silene Lazarito; o diretor do Museu Histórico de Sergipe, Thiago Fragata; a coordenadora da Casa do Folclore Zeca de Noberto, Maria Glória Santos; diretor do Centro de Criatividade de Aracaju, Isaac Galvão; a arquiteta da Secretaria Municipal da Infraestrutura, Maíra Campos, e demais participantes do curso
Voltado à produção de projetos culturais, o Birô é intermunicipal e, nesta edição, contemplou cidades circunvizinhas, com o objetivo de descentralizar os olhares e potencializar os pontos fortes do município para gerar recursos e agregar-se aos agentes culturais.
“O Birô teve início no mês de março e já visitou oito territórios sergipanos, sendo que a segunda edição ainda deve ser realizada este ano para o fortalecimento dos projetos culturais. O processo é importante para o conhecimento dos agentes culturais e criação de uma rede de fortalecimento nos municípios por onde passamos. Em São Cristóvão, o objetivo é oferecer condições justas e democráticas, enriquecendo o município”, disse Rangel.
Convidado ilustre, Isaac Galvão, artista que está diretor do Centro de Criatividade de Aracaju, revelou o objetivo do projeto, do qual faz parte. “O Projeto surgiu quando se percebeu que Sergipe perdia as oportunidades de emplacar projetos, então a inquietação levou-nos ao Birô. A deficiência de emplacar editais evidencia que é necessário utilizar melhor a internet”, evidenciou Galvão.
Ministradas pelos mestres em sociologia, Mesalas Santos e Ivan Massafret, as aulas foram freqüentadas por representantes de ONG’s, coordenadores, artistas sancristovenses, artesãos e agentes culturais do município. “Desenvolvemos técnicas metodológicas voltadas aos programas culturais para potencializar o município de São Cristóvão”, completou Mesalas.
Os participantes desejaram que o Curso tenha maior duração, no sentido de poderem esclarecer suas dúvidas e implantarem projetos desfrutando de orientação. Por isso, foram disponibilizados o endereço eletrônico (www.divirta.se.gov.br) do Projeto, através do qual será possível manter contato e acompanhar editais.
“Achei que o Curso foi positivo e desejava que durasse mais e já penso em formar um grupo civil, composto por artistas para desenvolver projetos sociais, pois o que faz da cultura fluir é a integração”, falou Maria Glória.
Maria Lúcia de Souza é diretora da unidade de Saúde do povoado Parque Santa Rita e compõe a comissão da sociedade civil Pró-Fasc. A diretora participou do curso e revelou ter interesse em diminuir as desigualdades naquele povoado através da implantação de um projeto. “A comunidade é um local, onde a produção de frutas é muito grande, por isso pensei em desenvolver uma coorperativa ou beneficiadora de frutas para a produção de doces, o que vai gerar emprego e renda, além de aumentar a auto-estima da comunidade”, explicou.
Além do café nordestino, oferecido pela Secretaria Municipal da Cultura e Turismo para a solenidade de encerramento, o salão foi colorido pelas bonecas de pano temáticas, confeccionadas durante oficina ministrada na Casa do Folclore Zeca de Noberto, o que chamou a atenção dos mestres e demais pessoas para o potencial cultural de São Cristóvão.
Texto: Yara Santos
Foto: Grazziele Santos
O encerramento do curso contou com a presença do secretário Adjunto de Estado da Cultura, Marcelo Rangel; a diretora de Turismo da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Silene Lazarito; o diretor do Museu Histórico de Sergipe, Thiago Fragata; a coordenadora da Casa do Folclore Zeca de Noberto, Maria Glória Santos; diretor do Centro de Criatividade de Aracaju, Isaac Galvão; a arquiteta da Secretaria Municipal da Infraestrutura, Maíra Campos, e demais participantes do curso
Voltado à produção de projetos culturais, o Birô é intermunicipal e, nesta edição, contemplou cidades circunvizinhas, com o objetivo de descentralizar os olhares e potencializar os pontos fortes do município para gerar recursos e agregar-se aos agentes culturais.
“O Birô teve início no mês de março e já visitou oito territórios sergipanos, sendo que a segunda edição ainda deve ser realizada este ano para o fortalecimento dos projetos culturais. O processo é importante para o conhecimento dos agentes culturais e criação de uma rede de fortalecimento nos municípios por onde passamos. Em São Cristóvão, o objetivo é oferecer condições justas e democráticas, enriquecendo o município”, disse Rangel.
Convidado ilustre, Isaac Galvão, artista que está diretor do Centro de Criatividade de Aracaju, revelou o objetivo do projeto, do qual faz parte. “O Projeto surgiu quando se percebeu que Sergipe perdia as oportunidades de emplacar projetos, então a inquietação levou-nos ao Birô. A deficiência de emplacar editais evidencia que é necessário utilizar melhor a internet”, evidenciou Galvão.
Ministradas pelos mestres em sociologia, Mesalas Santos e Ivan Massafret, as aulas foram freqüentadas por representantes de ONG’s, coordenadores, artistas sancristovenses, artesãos e agentes culturais do município. “Desenvolvemos técnicas metodológicas voltadas aos programas culturais para potencializar o município de São Cristóvão”, completou Mesalas.
Os participantes desejaram que o Curso tenha maior duração, no sentido de poderem esclarecer suas dúvidas e implantarem projetos desfrutando de orientação. Por isso, foram disponibilizados o endereço eletrônico (www.divirta.se.gov.br) do Projeto, através do qual será possível manter contato e acompanhar editais.
“Achei que o Curso foi positivo e desejava que durasse mais e já penso em formar um grupo civil, composto por artistas para desenvolver projetos sociais, pois o que faz da cultura fluir é a integração”, falou Maria Glória.
Maria Lúcia de Souza é diretora da unidade de Saúde do povoado Parque Santa Rita e compõe a comissão da sociedade civil Pró-Fasc. A diretora participou do curso e revelou ter interesse em diminuir as desigualdades naquele povoado através da implantação de um projeto. “A comunidade é um local, onde a produção de frutas é muito grande, por isso pensei em desenvolver uma coorperativa ou beneficiadora de frutas para a produção de doces, o que vai gerar emprego e renda, além de aumentar a auto-estima da comunidade”, explicou.
Além do café nordestino, oferecido pela Secretaria Municipal da Cultura e Turismo para a solenidade de encerramento, o salão foi colorido pelas bonecas de pano temáticas, confeccionadas durante oficina ministrada na Casa do Folclore Zeca de Noberto, o que chamou a atenção dos mestres e demais pessoas para o potencial cultural de São Cristóvão.
Texto: Yara Santos
Foto: Grazziele Santos
20 Abril 2011
SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA E DO TURISMO DE SÃO CRISTÓVÃO APÓIA COMISSÃO PRÓ-FASC
A Prefeitura Municipal de São Cristóvão, através da Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo, apóia a comissão Pró-FASC, composto por membros da sociedade civil organizada em prol do resgate do Festival de Artes de São Cristóvão, evento idealizado pela Universidade Federal de Sergipe, realizado com a contrapartida da Prefeitura, que revelou talentos como a cantora sergipana Amorosa, o cantor Sergival, o artista Isaac Galvão, e deixou saudades na população que deseja reviver os bons tempos.
O Festival foi iniciado em 1972 e realizado por mais de vinte anos seguidos, sendo encerrado por decisão da Universidade Federal de Sergipe em 1993.
A secretária municipal da Cultura e do Turismo, Aglaé Fontes, revela que durante décadas participou da organização do evento, junto com a Universidade Federal de Sergipe e posiciona-se a favor dos movimentos organizados em prol da realização do festival, até porque, através do município, no ano passado, foi enviado projeto para o resgate do FASC, ao Ministério da Cultura.
“Além do Ministério da Cultura, já mantivemos contato com a Universidade Federal de Sergipe, órgão que se mostrou positivo quanto à realização do Festival, através do reitor, o professor Josué Modesto dos Passos Subrinho, fazendo a ressalva de que participaria com a logística necessária e a Prefeitura de São Cristóvão, com a contrapartida financeira”, explicou a secretaria que já percorreu todos os caminhos necessários para a recuperação do evento.
Em manifesto, a comissão Pró-FASC revela o Festival foi um espaço, onde talentos foram revelados e artistas, intelectuais, técnicos, produtores e o comércio em geral foi beneficiado com a geração de emprego e renda, por isso a comissão tem o objetivo de reunir os cidadãos de São Cristóvão e da grande Aracaju para proporem alternativas para tornar possível o resgate do FASC e a inserção do evento no calendário cultural do Estado.
A comissão solicita da Universidade Federal de Sergipe a disponibilização de conhecimento técnico, recursos humanos, materiais e financeiros necessários para a realização do evento, por meio dos Ministérios da Educação, Cultura e Turismo, além de empresas estatais.
Componente da comissão, Maria Lúcia Souza, faz menção à fala do Ministro da Cultura, Juca de Oliveira, quando esteve em São Cristóvão em momento de comemoração da conquista da chancela de Patrimônio da Humanidade, da Praça São Francisco, e afirmou à população que se dedicaria ao resgate do Festival de Artes. “Vamos dar corpo e vida à palavra de Juca, em sua afirmação à dedicação do Ministério da Cultura pelo resgate do FASC. O Festival é cultura e não pode acabar, pois não é luxo, mas uma necessidade do município, pois todos os artistas têm interesse em participar. Lembro-me de que em um dos anos em que foi realizado, a turma da 8ª série do Ginásio Paulo Sarazarti foi preparada para receber os turistas. Sou professora cidadã e sei que se todos trabalharmos a favor, todos seremos beneficiados pelo evento”,disse.
José de Oliveira Santos, o ‘Zezito’, ator cultural nascido em São Cristóvão e conhecido em todo o estado, analisou o projeto inicial do festival e revelou que reconhece a necessidade de adaptar a proposta do FASC à conjuntura atual, transcendendo o cultural e atendendo o social.
“O FASC precisa ser ampliado na sua atuação, incluindo cursos anteriores à sua realização, que dêem o retorno cultural e social à população, por isso o Estado, o Município e a sociedade civil são importantes para o resgate do FASC”, falou.
A Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo de São Cristóvão tem investido em ações substanciais para realizar a ação que já conta com o ‘querer’ da população.
O Festival foi iniciado em 1972 e realizado por mais de vinte anos seguidos, sendo encerrado por decisão da Universidade Federal de Sergipe em 1993.
A secretária municipal da Cultura e do Turismo, Aglaé Fontes, revela que durante décadas participou da organização do evento, junto com a Universidade Federal de Sergipe e posiciona-se a favor dos movimentos organizados em prol da realização do festival, até porque, através do município, no ano passado, foi enviado projeto para o resgate do FASC, ao Ministério da Cultura.
“Além do Ministério da Cultura, já mantivemos contato com a Universidade Federal de Sergipe, órgão que se mostrou positivo quanto à realização do Festival, através do reitor, o professor Josué Modesto dos Passos Subrinho, fazendo a ressalva de que participaria com a logística necessária e a Prefeitura de São Cristóvão, com a contrapartida financeira”, explicou a secretaria que já percorreu todos os caminhos necessários para a recuperação do evento.
Em manifesto, a comissão Pró-FASC revela o Festival foi um espaço, onde talentos foram revelados e artistas, intelectuais, técnicos, produtores e o comércio em geral foi beneficiado com a geração de emprego e renda, por isso a comissão tem o objetivo de reunir os cidadãos de São Cristóvão e da grande Aracaju para proporem alternativas para tornar possível o resgate do FASC e a inserção do evento no calendário cultural do Estado.
A comissão solicita da Universidade Federal de Sergipe a disponibilização de conhecimento técnico, recursos humanos, materiais e financeiros necessários para a realização do evento, por meio dos Ministérios da Educação, Cultura e Turismo, além de empresas estatais.
Componente da comissão, Maria Lúcia Souza, faz menção à fala do Ministro da Cultura, Juca de Oliveira, quando esteve em São Cristóvão em momento de comemoração da conquista da chancela de Patrimônio da Humanidade, da Praça São Francisco, e afirmou à população que se dedicaria ao resgate do Festival de Artes. “Vamos dar corpo e vida à palavra de Juca, em sua afirmação à dedicação do Ministério da Cultura pelo resgate do FASC. O Festival é cultura e não pode acabar, pois não é luxo, mas uma necessidade do município, pois todos os artistas têm interesse em participar. Lembro-me de que em um dos anos em que foi realizado, a turma da 8ª série do Ginásio Paulo Sarazarti foi preparada para receber os turistas. Sou professora cidadã e sei que se todos trabalharmos a favor, todos seremos beneficiados pelo evento”,disse.
José de Oliveira Santos, o ‘Zezito’, ator cultural nascido em São Cristóvão e conhecido em todo o estado, analisou o projeto inicial do festival e revelou que reconhece a necessidade de adaptar a proposta do FASC à conjuntura atual, transcendendo o cultural e atendendo o social.
“O FASC precisa ser ampliado na sua atuação, incluindo cursos anteriores à sua realização, que dêem o retorno cultural e social à população, por isso o Estado, o Município e a sociedade civil são importantes para o resgate do FASC”, falou.
A Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo de São Cristóvão tem investido em ações substanciais para realizar a ação que já conta com o ‘querer’ da população.
Texto e Foto: Yara Santos
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