Oficinas acontecem no Museu Hisórico de Sergipe (Foto: Ascom/Secult) Secretário adjunto, Marcelo Rangel (Foto: Ascom/Secult) Thiago Fragata (Foto: Ascom/Secult) Vânia Dias (Foto: Ascom/Secult)
Fonte: portal divirta
Levar capacitação para os agentes culturais sergipanos, através de oficinas que se destinam à aprendizagem na elaboração de projetos e captação de recursos. Este é o principal objetivo do Birô Cultural, projeto desenvolvido pela Secretaria de Estado da Cultura, através do Fundo de Desenvolvimento Cultural e Artístico (Funcart). O projeto que chega à sua décima e última etapa será realizado durante toda essa semana na cidade de São Cristóvão, mais precisamente no Museu Histórico de Sergipe.Fonte: portal divirta
Sinônimo de sucesso pelos locais onde passa, o Birô Cultural leva não apenas conhecimento, mas também interação entre os produtores de cultura, fortalecendo a teia de comunicação entre os agentes. Presente no primeiro dia de oficinas, o secretário adjunto de Estado da Cultura, Marcelo Rangel, dialogou com os participantes sobre a união entre todas as forças para o fortalecimento da cultura como vetor de desenvolvimento.
“Somente com um trabalho integrado entre sociedade civil e poderes públicos vamos conseguir superar os obstáculos e dinamizar o setor cultural, especialmente aqui em São Cristóvão, que terá muitas oportunidades com o título de Patrimônio da Humanidade", explicou o gestor.
Marcelo explicou ainda que o Birô Cultural nasceu após a constatação da pequena participação de Sergipe em editais de cultura nacional. “Daí nós percebemos a necessidade de trabalhar com a elaboração de projetos, capacitando nossos agentes de cultura e pela sua aceitação, já estamos idealizando a continuidade e a ampliação do projeto", completou.
Os agentes culturais de São Cristóvão
Diretor do Museu Histórico de Sergipe, o historiador Thiago Fragata contou que a inclusão da cidade de São Cristóvão para receber o Birô Cultural é de suma importância para a sociedade. “São Cristóvão é uma cidade muito representativa no cenário cultural, já que recentemente a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) reconheceu uma das praças do Centro Histórico como Patrimônio Histórico da Humanidade. Nossa cidade não tem apenas uma importância arquitetônica. Tem importância, também, em suas expressões culturais”, frisou.
Thiago ainda afirmou que São Cristóvão é um lugar de grandes artistas, mas que muitos destes não conseguem colocar suas idéias no papel. “Nossa perspectiva é que possamos agregar esses artistas para que eles possam fazer parte de projetos de iniciativa cultural e que beneficiem o coletivo, afinal sozinhos não vamos a lugar nenhum”, lembrou o historiador.
A professora e agente da Subsecretaria de Estado do Patrimônio Histórico e Cultural (Subpac), Vânia Dias, sonha em um dia elaborar um projeto ligado à música e que beneficie crianças carentes. “A flauta é um instrumento barato, e através dela eu queria que as crianças enxergassem um futuro profissional. Com o Birô, pretendo me aperfeiçoar, para que um dia eu possa arranjar recursos para executar esse projeto e realizar meu sonho”, finalizou Vânia.
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